FAB diz que Airbus da Presidência da República não decola com sistema de freio travado
Diário do Pará
O avião oficial da Presidência da República, conhecido como Aerolula, um Airbus A319, não decola com reverso (sistema de freio localizado nas turbinas) travado, para garantir a segurança absoluta do presidente, informou ontem à CPI do Apagão Aéreo da Câmara o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito. A regra vale para o avião presidencial, mas não se repete para os modelos Airbus da TAM em operação no País. O A320 da companhia aérea que explodiu ao ultrapassar a pista de Congonhas, no dia 17 de julho, matando 199 pessoas, voou com o reverso direito travado, porque o equipamento estava com defeito.
“O Airbus do presidente, por norma de segurança, não permite vôo sem reverso, porque transporta o mais alto mandatário do País”, disse Saito, ao responder a uma pergunta do presidente interino da CPI, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). A manutenção do Aerolula é feita pela TAM, no centro de manutenção de São Carlos (SP).
Depois do acidente, a direção da TAM informou que no manual a Airbus permite vôos com reverso travado durante até dez dias e, por isso, a empresa não teria descumprido normas de segurança ao permitir que o A320 continuasse em operação. No entanto, agora a companhia mudou o procedimento e determinou que aviões com defeito no reverso não decolem sem que antes haja uma consulta ao fabricante sobre voar ou não com o equipamento travado.
Os deputados reagiram à diferença das normas de segurança para o avião do presidente e para os demais aviões. “É grave constatar que se sabe da gravidade do reverso pinado (travado), mas não vale para todas as aeronaves. É uma vergonha nacional”, protestou a deputada Luciana Genro (PSOL-RJ). Para Eduardo Cunha, é natural que a segurança do presidente seja reforçada, mas não neste caso. “Se o presidente da República não pode voar com reverso pinado, a norma deveria valer como procedimento para todas as aeronaves. Claro que o presidente da República tem normais de segurança maiores que de qualquer cidadão. Mas é diferente o conceito de segurança aérea de segurança pessoal”, comparou o deputado.
O tucano Gustavo Fruet (PR) cobrou que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) “determine e fiscalize” para que a mesma regra do Aerolula passe a valer para “todos os aviões de carreira”.
Diário do Pará
O avião oficial da Presidência da República, conhecido como Aerolula, um Airbus A319, não decola com reverso (sistema de freio localizado nas turbinas) travado, para garantir a segurança absoluta do presidente, informou ontem à CPI do Apagão Aéreo da Câmara o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito. A regra vale para o avião presidencial, mas não se repete para os modelos Airbus da TAM em operação no País. O A320 da companhia aérea que explodiu ao ultrapassar a pista de Congonhas, no dia 17 de julho, matando 199 pessoas, voou com o reverso direito travado, porque o equipamento estava com defeito.
“O Airbus do presidente, por norma de segurança, não permite vôo sem reverso, porque transporta o mais alto mandatário do País”, disse Saito, ao responder a uma pergunta do presidente interino da CPI, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). A manutenção do Aerolula é feita pela TAM, no centro de manutenção de São Carlos (SP).
Depois do acidente, a direção da TAM informou que no manual a Airbus permite vôos com reverso travado durante até dez dias e, por isso, a empresa não teria descumprido normas de segurança ao permitir que o A320 continuasse em operação. No entanto, agora a companhia mudou o procedimento e determinou que aviões com defeito no reverso não decolem sem que antes haja uma consulta ao fabricante sobre voar ou não com o equipamento travado.
Os deputados reagiram à diferença das normas de segurança para o avião do presidente e para os demais aviões. “É grave constatar que se sabe da gravidade do reverso pinado (travado), mas não vale para todas as aeronaves. É uma vergonha nacional”, protestou a deputada Luciana Genro (PSOL-RJ). Para Eduardo Cunha, é natural que a segurança do presidente seja reforçada, mas não neste caso. “Se o presidente da República não pode voar com reverso pinado, a norma deveria valer como procedimento para todas as aeronaves. Claro que o presidente da República tem normais de segurança maiores que de qualquer cidadão. Mas é diferente o conceito de segurança aérea de segurança pessoal”, comparou o deputado.
O tucano Gustavo Fruet (PR) cobrou que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) “determine e fiscalize” para que a mesma regra do Aerolula passe a valer para “todos os aviões de carreira”.
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