sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Avião cai em Borba e fere cinco

Amazonas em Tempo
Uma aeronave modelo Embraer 910 (Sêneca II), pertencente à empresa Tio Táxi Aéreo caiu ontem no Município de Borba, a 155 quilômetros de Manaus. O avião saiu da capital com quatro passageiros e um tripulante às 8h25 para um vôo que deveria durar aproximadamente 40 minutos. Mas, no momento da aterrissagem o piloto, Márcio Lordeiro, arremeteu e o avião bateu, às 9h15, em algumas árvores cerca de 100 metros após o final da pista de pouso e decolagem. Não houve vítimas fatais. Os passageiros sofreram fraturas, escoriações e havia um com suspeita de traumatismo craniano.
O avião tinha sido fretado pelo empresário Alcyr Hagge, proprietário da Amazonas Navegação Ltda. (Amazonav), para levar os fiscais da vigilância sanitária, Elias Machado e Antonio Carlos Rosa, e a engenheira agrônoma Maria Roseane Vieira para verificar as instalações onde deve funcionar uma empresa para enlatar palmito de pupunha em Borba. A aeronave está em atividade desde 1978, possui 3,5 mil horas de vôo e a última inspeção foi feita na semana passada, quando completou mais 50 horas de vôo.
Segundo o sócio-proprietário da Tio Táxi Aéreo, comandante Mário Ivan Cavalcante, o piloto Márcio é experiente, com cerca de 5 mil horas de vôo, e essa é a primeira vez que uma aeronave da empresa sofre algum acidente. Conforme ele, assim que foi comunicado sobre o ocorrido enviou uma aeronave até o local para fazer o transporte dos acidentados para Manaus e informou a Agência Nacional da Aviação Civil (Anac) sobre o acidente.
Os passageiros receberam os primeiros socorros naquele município, e assim que foram liberados pelos cinco médicos que os atenderam na Unidade Mista de Borba (UMB) foram transferidos para a capital. Por haver suspeita de traumatismo craniano em Alcyr Hagge, ele e todos os outros passageiros foram levados ao Pronto-Socorro Estadual João Lúcio, onde foram submetidos a exames. Os parentes das vítimas não quiseram falar com a equipe de reportagem, limitarando-se a dizer que todos estavam estáveis.
Depois de descartada a possibilidade de traumatismo e uma vez que as outras quatro pessoas tiveram apenas ferimentos leves, todos puderam ser transferidos para hospitais particulares. Conforme Mário Ivan, o mais importante agora é cuidar do restabelecimento da saúde de todos os ocupantes da aeronave e só depois disso se preocupar com os prejuízos materiais. Após o trabalho de perícia que está sendo feito no Sêneca, a aeronave será trazida para Manaus onde passará por uma avaliação que irá mensurar se após reparos ela ainda poderá continuar em atividade.

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