terça-feira, 7 de agosto de 2007

Supremo abre inquérito para investigar Renan Calheiros

Brasil/Reuters
Por solicitação do procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza, o Supremo Tribunal Federal (STF) abriu nesta segunda inquérito para investigar o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
De acordo com a assessoria do STF, o inquérito servirá para dar base a eventual denúncia do procurador contra Renan, que por ser senador tem direito a foro privilegiado. O ministro Ricardo Lewandowski foi designado relator do inquérito, que será feito pelo Ministério Público e pela Polícia Federal.
O procurador-geral pode oferecer denúncia sobre os aspectos criminais do processo em exame no Conselho de Ética do Senado, mas não sobre a acusação de quebra de decoro parlamentar, que envolve um juízo político, segundo a assessoria do procurador Antonio Fernando.
O Conselho examina documentos apresentados por Renan para justificar ganhos com agropecuária, sob suspeita de fraude, sonegação e falsidade ideológica.
O PSOL vai representar contra Renan no Conselho também por denúncias de favorecimento ilegal a uma cervejaria e suposta utilização de laranjas para controlar uma empresa de comunicação em Alagoas.
As novas denúncias também serão investigadas no inquérito do Supremo se forem aceitas pelo Conselho de Ética, disse o procurador-geral a jornalistas. Com base nas investigções, Antonio Fernando poderá apresentar denúncia contra Renan ao STF ou pedir arquivamento do inquérito por insuficiência de provas.

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