Agência Estado
A CPI do Apagão Aéreo decidiu ouvir hoje, em sessão secreta, o áudio da caixa-preta de voz que registrou os últimos diálogos dos pilotos do Airbus A320 da TAM. Os deputados prometeram divulgar o conteúdo das gravações, mas muitos parlamentares pediram que fossem mantidos sob sigilo os registros de desespero e pavor, em respeito às famílias dos 199 mortos. Às 14 horas de ontem, o assessor parlamentar da Aeronáutica, brigadeiro Átila Maia, entregou o conteúdo das caixas-pretas do Airbus 320 da TAM, sem esconder a contrariedade por repassar informações confidenciais aos deputados. 'Vocês vão receber um filme de terror. O que vão fazer com isso?', indagou o brigadeiro a um grupo de repórteres, ao deixar a sala da CPI.
O oficial explicou em seguida, porém, que não havia ouvido o diálogo entre os pilotos. Ele esclareceu que se referia à maioria das gravações em casos de acidentes trágicos como o do dia 17 de julho. Segundo o brigadeiro, muitas vezes os passageiros percebem a gravidade do problema e as caixas-pretas registram gritos de pavor, além da ansiedade dos pilotos nos momentos que antecedem a colisão. O oficial afirmou não ter dúvida de que desta vez não seria diferente: a caixa-preta da TAM com certeza, segundo ele, registraria o desespero dos pilotos ao perceberem que o acidente seria inevitável.
O oficial explicou em seguida, porém, que não havia ouvido o diálogo entre os pilotos. Ele esclareceu que se referia à maioria das gravações em casos de acidentes trágicos como o do dia 17 de julho. Segundo o brigadeiro, muitas vezes os passageiros percebem a gravidade do problema e as caixas-pretas registram gritos de pavor, além da ansiedade dos pilotos nos momentos que antecedem a colisão. O oficial afirmou não ter dúvida de que desta vez não seria diferente: a caixa-preta da TAM com certeza, segundo ele, registraria o desespero dos pilotos ao perceberem que o acidente seria inevitável.
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