quarta-feira, 10 de janeiro de 2007

PF encontra indícios da participação de engenheira em crime ambiental

A delegada da Polícia Federal em Santarém, Luciana Carvalho, divulgou que o processo da Operação Renascer, realizada no dia 20 de dezembro no Pará e Maranhão, deverá ser concluído no dia sete de março deste ano.Por enquanto, estão sendo ouvidas várias testemunhas, que poderão ajudar no caso que envolve, entre as dez pessoas que tiveram mandados de prisão expedidos pela justiça, dois engenheiros florestais que atuam em Santarém.A delegada adiantou que durante o depoimento de Elias Rogério, um dos engenheiros que cumpriu prisão temporária durante cinco dias na penitenciária Silvio Hall de Moura, no Cucurunã, ele confessou ter participação na viabilidade de documentos que davam a madeireiros o poder de extrair madeira ilegalmente da região de Santa Maria do Uruará, município de Prainha.Plano de ManejoJá a engenheira Rejane Guedes nega trabalhar ilegalmente. Disse apenas que prestava assessoria técnica a uma empresa que tem naquela área um plano de manejo. “Ocorre que Rejane também tem um Plano de Manejo em Santa Maria, mas que não estava sendo explorado ultimamente”, reforçou a delegada, ao acrescentar que Elias Rogério tem uma empresa e que prestava serviço para Rejane.Atualmente, a equipe da Polícia Federal que trabalha na Operação Renascer, está fazendo também a análise dos documentos apreendidos nos quatro mandados de busca e apreensão executados em Santa Maria do Uruará e um em Santarém, feito no escritório de Rejane, na Mendonça Furtado.A delegada adiantou ainda que embora a engenheira negue sua participação com a exploração ilegal de madeira, existem indícios de seu envolvimento.Luciana Carvalho chegou ontem a Belém, para começar a partir de hoje a apuração do inquérito que envolve pessoas acusadas de exploração ilegal de madeira em Prainha e que foram presas na capital paraense no dia 20 de dezembro. “Após a conclusão, o inquérito será enviado à Justiça que poderá julgar os envolvidos e condená-los ou não”, finalizou a delegada.

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