quinta-feira, 11 de janeiro de 2007

Frota de motos e motonetas cresce no Pará

Os veículos do tipo motociclo figuram na frota como os que mais cresceram no Pará ano passado, segundo levantamento do Departamento de Trânsito do Estado do Pará (Detran). No total, a frota paraense é composta de 212.570 motos e motonetas, revela o diretor geral do Detran, Lívio Assis. Segundo o estudo, as motos tiveram um crescimento de 16,1% entre os anos de 2005 para 2006, enquanto as motonetas registraram uma variação de 20%. O levantamento mostra que em Belém houve um crescimento considerável desse tipo de veículo. Ano passado foram registradas 22.918 motos e 4.159 motonetas. Em 2005, Belém contava com 19.531 motos e 3.465 motonetas.Regras - O aumento considerável de veículos do tipo motociclo preocupa as autoridades de trânsito em vários estados do Brasil. Apesar do intenso trabalho de cunho educativo voltado para essa categoria de condutores, muitos ainda insistem em desrespeitar as regras de segurança. De acordo com o registro computado pelo Detran, das mais de 160 mil infrações de trânsito registradas ano passado, quase 10 mil condutores foram autuados por não utilizar o capacete. Esse tipo de infração é considerada gravíssima, com multa de R$ 191,54. Em novembro do ano passado, o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) publicou uma resolução estabelecendo novas regras para o uso do capacete. A partir do dia 10 de maio deste ano, o famoso capacete conhecido mais popularmente como “coquinho”, por exemplo, não poderá ser mais utilizado. A nova resolução traz em seu anexo I procedimentos e definições técnicas referentes aos tipos de capacetes que deverão ser utilizados e os que são proibidos, bem como os óculos de proteção. Essa questão era regulamentada por uma outra resolução, que não esclarecia o que era permitido ou não com relação ao capacete e ao uso de óculos escuros. Pela novas regras, o capacete deverá estar devidamente afixado à cabeça pelo conjunto formado pela cinta jugular e engate, por debaixo do maxilar inferior. O equipamento tem que estar certificado por organismo credenciado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normatização e Qualidade Industrial (Inmetro), de acordo com regulamento de avaliação da conformidade por ele aprovado.

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