O crescimento desordenado e a concentração populacional nos espaços urbanos trouxeram como conseqüência para Itaituba, a questão da moradia. A ocupação desordenada se faz presente nas áreas de domínio público e que deveriam ser de livre acesso como, por exemplo, as calçadas das escolas Fernando Guilhon e Gonzaga Barros que foram loteadas com barracos improvisados sem mínimas condições de higiene, se transformando em área de risco para a saúde. O comércio ambulante também toma espaço público.
A calçada da escola Alice Carneiro foi tomada por ambulantes, ficando apenas um espaço exíguo para a entrada dos estudantes naquele estabelecimento de ensino. Depois de tomados os espaços públicos de livre acesso, surgiram os sem casa própria que promoveram diversas ocupações em áreas particulares e públicas.
Usados como massa de manobra para encobrir interesses políticos sob a máscara de invasão, pessoas de baixa renda estão sendo incentivadas a ocupar áreas de terra de domínio público e particular. Nesses grupos existem pessoas de má fé agindo como 'corretores' de terrenos invadidos, tornando a invasão um bom negócio.
O lema é 'ocupar e vender'. São corretores de imóveis sendo seguidos por pessoas ingênuas e carentes, que realmente precisam da tão sonhada casa própria. A última invasão foi na Fazenda Modelo, numa área de terra próxima as margens do igarapé Piracanã.
Preocupado com essa questão, o prefeito Roselito Soares está viabilizando o projeto habitação em Itaituba. Uma parceria firmada entre a Prefeitura e Caixa Econômica Federal que vai garantir a construção de 2 mil casas populares e prevê edificações, dotadas de sala, quarto, cozinha e banheiro. Cada casa está orçada no valor de R$ 11 mil reais.
Numa reunião realizada dia 8 de março deste ano com participação de Orestes Domingos, gerente da agência da Caixa Econômica Federal em Itaituba, Otávio Simões engenheiro responsável e o prefeito Roselito Soares, ficou definida a primeira etapa desse projeto municipal de habitação em suas particularidades técnicas. Na primeira fase desse projeto habitacional, inicialmente serão construídas trezentas casas populares.
O prefeito Roselito Soares considera este benefício, uma grande conquista para a comunidade itaitubense, principalmente para aquelas famílias que realmente precisam da casa própria. Para isto, a Secretaria Municipal de Trabalho e Promoção Social já iniciou in loco o cadastramento das famílias necessitadas que irão ser contempladas com o benefício.
Agência Amazônia
O Liberal
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