quinta-feira, 28 de junho de 2007

Invasão de terra vira negócio lucrativo em Itaituba

O crescimento desordenado e a concentração populacional nos espaços urbanos trouxeram como conseqüência para Itaituba, a questão da moradia. A ocupação desordenada se faz presente nas áreas de domí­nio pú­blico e que deveriam ser de livre acesso como, por exemplo, as calçadas das escolas Fernando Guilhon e Gonzaga Barros que foram loteadas com barracos improvisados sem mí­nimas condições de higiene, se transformando em área de risco para a saú­de. O comércio ambulante também toma espaço pú­blico.

A calçada da escola Alice Carneiro foi tomada por ambulantes, ficando apenas um espaço exí­guo para a entrada dos estudantes naquele estabelecimento de ensino. Depois de tomados os espaços pú­blicos de livre acesso, surgiram os sem casa pró­pria que promoveram diversas ocupações em áreas particulares e pú­blicas.

Usados como massa de manobra para encobrir interesses polí­ticos sob a máscara de invasão, pessoas de baixa renda estão sendo incentivadas a ocupar áreas de terra de domí­nio pú­blico e particular. Nesses grupos existem pessoas de má fé agindo como 'corretores' de terrenos invadidos, tornando a invasão um bom negócio.

O lema é 'ocupar e vender'. São corretores de imó­veis sendo seguidos por pessoas ingê­nuas e carentes, que realmente precisam da tão sonhada casa pró­pria. A última invasão foi na Fazenda Modelo, numa área de terra pró­xima as margens do igarapé Piracanã.

Preocupado com essa questão, o prefeito Roselito Soares está viabilizando o projeto habitação em Itaituba. Uma parceria firmada entre a Prefeitura e Caixa Econô­mica Federal que vai garantir a construção de 2 mil casas populares e prevê edificações, dotadas de sala, quarto, cozinha e banheiro. Cada casa está orçada no valor de R$ 11 mil reais.

Numa reunião realizada dia 8 de março deste ano com participação de Orestes Domingos, gerente da agência da Caixa Econô­mica Federal em Itaituba, Otá­vio Simões engenheiro responsá­vel e o prefeito Roselito Soares, ficou definida a primeira etapa desse projeto municipal de habitação em suas particularidades técnicas. Na primeira fase desse projeto habitacional, inicialmente serão construí­das trezentas casas populares.

O prefeito Roselito Soares considera este benefí­cio, uma grande conquista para a comunidade itaitubense, principalmente para aquelas famí­lias que realmente precisam da casa pró­pria. Para isto, a Secretaria Municipal de Trabalho e Promoção Social já iniciou in loco o cadastramento das famí­lias necessitadas que irão ser contempladas com o benefí­cio.
Agência Amazônia
O Liberal

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