A água do Igarapé Irurá está contaminada por microorganismos que fazem muito mal à saúde de quem consumi-la. A conclusão é do estudo Análise Microbiológica do Igarapé do Irurá, feito pela estudante Karina Barbosa da Silva como trabalho de conclusão do curso de Ciências Biológicas das Faculdades Integradas do Tapajós (FIT). A poluição e o soterramento do igarapé Irurá foi denunciada em reportagem de O Estado do Tapajós, mas segundo o estudo da estudante Karina Barbosa da Silva, a situação é muito mais grave do que se imaginava. Ela coletou água em diferentes pontos do igarapé e chegou a resultados surpreendentes. A analise microbiológica da água do igarapé Irurá mostou que a água do manancial é imprópria para o consumo humano e apresenta índices elevados de bactérias. Entre as doenças que podem ser causadas pelos fungos, protozoários, vírus e bactérias encontrados na água do Irurá estão gastrenterite, cólera, diarréia, salmoneloses, febre tifóide, desinteria bacilar, amebíase, giardiase e hepatite viral tipo "A". A população mais vulnerável a esse verdadeiro veneno é a que mora nas proximidades do igarapé e usam a água para o consumo diário, como tomar banho, preparar a alimentação e até para beber. Uma das causas é a existência de carvoarias nas proximidades do rio. Segundo a estudante, o resíduo que sobra da produção do carvão acaba indo parar no leito do Irurá, levando impurezas e bactérias. O chorume do pó de serragem das serrarias localizadas próximas do igarapé também é outro problema que afeta diretamente qualidade da água do manancial.
quinta-feira, 15 de fevereiro de 2007
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