domingo, 18 de maio de 2008

Hospital Regional funcionará só em 2009

Darte Vasques
Agência Amazônia

Aconteceu na manhã de ontem, sexta-feira (16), por volta das 10:32 horas, no auditório do Hospital Regional Público do Oeste do Pará (HRPO), uma coletiva da Organização Social Pró-Saúde, e a representante do Governo do Estado, Silvia Cumarú, Coordenadora de Assuntos de Políticas Públicas, na qual foi apresentada a imprensa de Santarém, região Oeste do Estado, oficialmente como entidade que está assumindo a administração HRPO, a Pró-Saúde.

Silvía Cumarú, Coordenadora de Assuntos de Políticas Públicas apresentou o administrador hospitalar Marcelo Durante Bittencourt, como novo diretor geral do Hospital Regional Público do Oeste do Pará, que assumiu o cargo em substituição ao então diretor da unidade hospitalar sob a gestão do Centro Integrado de Apoio Profissional (CIAP), Marcos Fortes, que deixou a direção com a decisão reformada da desembargadora Marneide Merabet que concedia liminarmente a gestão do HR ao CIAP. Foi com a queda da liminar que a Organização Social Pró-Saúde assumiu o Hospital Regional.

Marcelo Bittencourt revelou que há uma semana já estava na unidade e afirmou que a Pró-Saúde tem metas para por em pleno funcionamento o Hospital Regional. Metas para serem cumpridas num espaço de tempo bem dilatado, um ano. “O Tomógrafo e Ressonância Magnética que estão paralisados até o final deste mês estarão em funcionamento. Em 90 dias, teremos a implantação da Quimioterapia e também da Hemodiálise na sua totalidade com as 14 máquinas. Na seqüência teremos Hemodinâmica e a Radioterapia até o final deste ano, para que a gente consiga a totalidade dos serviços implantados neste hospital”.

O novo diretor geral atribui o mau uso e inexperiência na operação de aparelhos de alta tecnologia que o HR dispõe, como conseqüência pelos muitos equipamentos com problemas, além das constantes oscilações de energia elétrica, considerada a maior dificuldade. “Se eu não souber usar um aparelho, até por falta de treinamento vou apertar algum botão que não devia. Se ligar um equipamento de 110 volts numa tomada de 220, por exemplo, vai dar problemas. São falhas que eventualmente acontecem”, completou Marcelo Bittencourt garantindo que em seis meses com exceção da Radioterapia e cirurgias cardíacas, todos os outros serviços estarão em pleno funcionamento. “Esses dois devem acontecer no décimo para o décimo primeiro mês do nosso contrato de gestão”, disparou.

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