Rosilene e Rosivete foram à Câmara de Vereadores e à Prefeitura em busca de ajuda. Elas são irmãs de Rossivaldo Mota, de 34 anos que, há três, vivia na Guiana Francesa, país governado pela França, na fronteira com o Brasil.
Rossivaldo, como milhares de outros brasileiros, foi tentar a sorte em outro país e acabou sendo vítima de um problema fulminante no pulmão. Agora, segundo a família, o homem pode ser enterrado como indigente, e as irmãs querem trazer o corpo para Santarém.
A Dona de Casa Rosilene Mota disse que a família não conseguiu fazer o sepultamento do irmão. É que existe muita burocracia para a liberação do corpo já que este esta em outro País.
Desde que tomou conhecimento da morte do irmão, Rosilene e o restante da família têm enfrentado uma verdadeira maratona em busca de apoio, mas sem sucesso.
Uma última tentativa seria a Prefeitura, contatar Apoio Governamental com o objetivo de levar a discussão para o campo diplomático. Mas a família, até agora, não conseguiu nada.
Até mesmo um outro irmão, que mora na Cidade de Oiapoque, no Amapá, foi até a Guiana Francesa e não conseguiu resgatar o corpo. A situação está levando a família ao desespero.
Rosilene está inconformada com a falta de apoio dos Órgãos Públicos e desabafa: “Lá eles falaram pro meu irmão que mora no Oiapoque que é o Governo Brasileiro que vai arcar com essas despesas. Então se o Governo Brasileiro vai arcar com essas despesas por que meu irmão vai ser enterrado como indigente?”
Rosivete Mota a outra irmã de Rossivaldo ainda tem esperanças de conseguir a liberação do corpo do irmão. “A gente quer trazer pra cá se fosse possível, pra pelo menos fazer um enterro digno.”
Segundo a prefeitura a família do homem que morreu na Guiana Francesa precisaria resolver a situação através do Consulado ou da Embaixada do Brasil naquele País.
Mauro Torres /No Tapajós
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