A proposta de venda das refinarias da Petrobras na Bolívia, em Cochabamba e em Santa Cruz de la Sierra, foi discutida durante reunião, ontem (9), em La Paz. A Petrobras decidiu deixar a atividade de refino de petróleo naquele país, depois de Evo Morales ter assinado, no domingo (6), um decreto que deu à estatal boliviana Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB) o monopólio da exportação e comercialização de petróleo bruto reconstituído e de gasolina branca.O documento também estabeleceu preços abaixo do valor no mercado internacional para a comercialização dos produtos. "Está chegando a hora da verdade para o governo Lula. Com as iniciativas do governo boliviano frente à Petrobras, o governo brasileiro terá de tomar medidas para retalhar a Bolívia. Apesar das afirmações de que, por enquanto, as negociações são entre governo boliviano e Petrobras, o Palácio do Planalto terá de tomar medidas mais duras, mesmo a contragosto do Itamaraty, já que Evo Morales dá sinais de que não recuará de suas políticas, que têm características muito próximas das implementadas por Hugo Chaves na Venezuela", diz Gunther Rudzit, doutor em Ciência Política e especialista em Segurança Internacional.
quinta-feira, 10 de maio de 2007
Gunther Rudzit fala sobre o impasse da venda de refinarias na Bolívia
Postado por Darte Vasques às 09:17:00
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