domingo, 6 de julho de 2008

Motorista quase colide com avião

Darte Vasques
Jornal de Santarém

O motorista Hosannan Oliveira Lima quase foi protagonista de uma cena cinematográfica ocorrida na Rodovia Santarém-Cuiabá (BR-163). Ele havia saído do município de Rurópolis em seu automóvel, um Fiat Uno, com destino a Itaituba. No interior do carro, sua esposa, seus dois filhos, um de 7 e o outro de apenas 3 anos de idade, além de um primo que gentilmente nos cedeu às fotos tiradas por um aparelho de celular, foram surpreendidos pouco mais das seis horas da manhã com um avião pousando em frente ao veículo.

De acordo com relatos de Rogério Portela, que tirou as primeiras fotos após o acidente com o avião, o susto foi grande. “A aeronave passou bem perto de chocar-se com o Fiat. Aproximadamente meio metro somente. Este carro era o que eu estava, o do meu primo Hosanan. Após tocar o trem de pouso ao chão andou poucos metros na estrada até bater a asa direita em um poste de madeira. Isto por que o piloto percebeu que vinha uma mulher na BR caminhando com uma criança no colo e foi neste momento que direcionou a aeronave para o lado esquerdo”.

Segundo o piloto do Cessna 208A Caravan, conhecido por “Barriga de aluguel”, prefixo PT-MEE, da Taxi Aéreo Marília, subsidiária da TAM Linhas Aéreas, Comandante Reginaldo Vieira Rodrigues, só estava ele e o co-piloto Augusto Mineiro dos Santos. O “Barriga de aluguel” é um monomotor turbohélice de asa alta muito utilizado principalmente como utilitário, para o transporte de pessoas e de pequenas cargas. Como no caso da aeronave que caiu, que servia para transportar malotes dos Correios.

O Cmt. Reginaldo, em entrevista ao radialista Anderson Pantoja, da Rádio Clube AM de Itaituba, disse que havia saído de Belém e feito escala em Altamira. Quando estava a poucos minutos do aeroporto de Itaituba, o avião caiu ao tentar realizar um pouso de emergência na comunidade de Divinópolis (Km 70), que não obteve, pois no momento vinham um veículo e uma mulher andando. “Ao perceber que a pressão do óleo estava caindo tentei um pouso de emergência, mas o motor em seguida parou de funcionar e ao avistar uma clareira as margens da Rodovia Santarém-Cuiabá tentei o pouso, mas não consegui”, lembra o piloto que ao pousar perdeu o trem de pouso da aeronave que deslizou só parando em uns troncos de árvores. O caso está sob investigação. Os malotes que tinham destinados para Itaituba e Novo Progresso foram transportados em um caminhão da empresa de transportadora itaitubense. Os pilotos foram levados de volta à capital.


3 comentários:

Anônimo disse...

O nome do co-piloto está ERRADO. Além de não ter "mineiro" no sobrenome é Gaúcho!

Anônimo disse...

E nenhum dos pilotos deu entrevista a NENHUM repórter e nem NINGUÉM. (Tudo invendado). Foram ainda por meio próprios para Itaituba, ficando lá e voltando ao local do acidente por mais 3 dias para ajudar nas investigações. A ida para Belém se deu depois do dia 3.

Anônimo disse...

É incrível como as pessoas conseguem iunventar fatos. Realmente houve um acidente, mas nenhUm dos piloto falou nada sobre o ocorrido com ninguem. Eu conheço os dois e falei diretamente com eles no dia do ocorrido e a versão verdadeira apenas eles conhecem. LAMENTO que existam inventores assim pelo mundo