O controle sanitário para garantir a excelência de um dos produtos mais consumidos pela população paraense, o açaí, foi o assunto principal da reunião intersetorial "Programa Para Qualidade do Açaí", ocorrida nesta quinta (18), no auditório do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), em Belém.
O evento foi aberto pelo secretário executivo de Saúde Pública, Halmélio Sobral, que destacou a importância do prosseguimento do programa que vem sendo desenvolvido desde 2005 pela Secretaria Executiva de Saúde Pública (Sespa), através do Departamento de Vigilância Sanitária (DVS).
“É um compromisso da Secretaria estar vigilante nas boas práticas da produção de um item que está intimamente relacionado com a cultura paraense”, afirmou o titular da Sespa. Segundo ele, as características do açaí têm aberto muitas perspectivas econômicas e sociais, uma vez que aproximadamente 125 mil pessoas estão envolvidas nesse manejo.
Halmélio Sobral também ressaltou a necessidade de se tornar o açaí um produto ainda mais competitivo, já que a polpa da fruta tem sido alvo de novas estratégias de exportação. “Por esses motivos é que a Sespa está sempre receptiva a toda e qualquer pesquisa que venha a aperfeiçoar o trabalho já desenvolvido pela Vigilância Sanitária”, disse.
Participaram do evento, representantes das instituições que apóiam a Sespa no Programa, como a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará), Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), Universidade Federal do Pará (UFPA), Secretaria Municipal de Saúde de Belém (Sesma), Cosanpa, Banco do Cidadão, Caixa Econômica Federal e Sebrae.
Na prática, o programa desenvolvido tem sido voltado especificamente para vendedores de açaí em atividade nos municípios de Belém, Ananindeua, Igarapé Miri, Abaetetuba, Soure, Barcarena e Cachoeira do Arari. Esses produtores têm recebido treinamento para maiores cuidados com a manipulação do produto. Segundo o coordenador de Vigilância Sanitária da Sespa, Kleber Marques, de 2005 até hoje, foram realizados treinamentos com 631 manipuladores. “Só no ano passado, o item que se refere ao monitoramento da qualidade do açaí atestou que das 82 amostras colhidas, 61 estavam com resultado satisfatório”, informou.
Kleber disse também que o programa vai prosseguir nas orientações sobre os cuidados que devem ser tomados no tratamento do fruto do açaí. “Ainda estamos programando como serão as ações em 2007, mas desde já posso dizer que, após o treinamento, eles serão acompanhados, e os locais de vendas passarão por fiscalizações para saber se o que eles aprenderam está sendo obedecido”.
A técnica do Departamento de Endemias da Sespa, Elenild Góes ressaltou que as boas práticas de manipulação do açaí evitam a transmissão de várias doenças, como a de Chagas. Para a coordenadora do Programa Nacional de Doença de Chagas em Belém, do Ministério da Saúde, Soraya Oliveira, a principal maneira de combater focos é aumentar as condições de higiene dos locais que vendem açaí. “Para quem toma o produto em local registrado e fiscalizado pela Secretária de Saúde, o risco é praticamente nulo", afirmou.
Ela também chamou atenção para que a população seja constantemente orientada para a falta de higiene em produções artesanais de beira de estrada, cuja grande maioria, segundo Soraya, não toma providências contra qualquer tipo de contaminação.
O evento foi aberto pelo secretário executivo de Saúde Pública, Halmélio Sobral, que destacou a importância do prosseguimento do programa que vem sendo desenvolvido desde 2005 pela Secretaria Executiva de Saúde Pública (Sespa), através do Departamento de Vigilância Sanitária (DVS).
“É um compromisso da Secretaria estar vigilante nas boas práticas da produção de um item que está intimamente relacionado com a cultura paraense”, afirmou o titular da Sespa. Segundo ele, as características do açaí têm aberto muitas perspectivas econômicas e sociais, uma vez que aproximadamente 125 mil pessoas estão envolvidas nesse manejo.
Halmélio Sobral também ressaltou a necessidade de se tornar o açaí um produto ainda mais competitivo, já que a polpa da fruta tem sido alvo de novas estratégias de exportação. “Por esses motivos é que a Sespa está sempre receptiva a toda e qualquer pesquisa que venha a aperfeiçoar o trabalho já desenvolvido pela Vigilância Sanitária”, disse.
Participaram do evento, representantes das instituições que apóiam a Sespa no Programa, como a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará), Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), Universidade Federal do Pará (UFPA), Secretaria Municipal de Saúde de Belém (Sesma), Cosanpa, Banco do Cidadão, Caixa Econômica Federal e Sebrae.
Na prática, o programa desenvolvido tem sido voltado especificamente para vendedores de açaí em atividade nos municípios de Belém, Ananindeua, Igarapé Miri, Abaetetuba, Soure, Barcarena e Cachoeira do Arari. Esses produtores têm recebido treinamento para maiores cuidados com a manipulação do produto. Segundo o coordenador de Vigilância Sanitária da Sespa, Kleber Marques, de 2005 até hoje, foram realizados treinamentos com 631 manipuladores. “Só no ano passado, o item que se refere ao monitoramento da qualidade do açaí atestou que das 82 amostras colhidas, 61 estavam com resultado satisfatório”, informou.
Kleber disse também que o programa vai prosseguir nas orientações sobre os cuidados que devem ser tomados no tratamento do fruto do açaí. “Ainda estamos programando como serão as ações em 2007, mas desde já posso dizer que, após o treinamento, eles serão acompanhados, e os locais de vendas passarão por fiscalizações para saber se o que eles aprenderam está sendo obedecido”.
A técnica do Departamento de Endemias da Sespa, Elenild Góes ressaltou que as boas práticas de manipulação do açaí evitam a transmissão de várias doenças, como a de Chagas. Para a coordenadora do Programa Nacional de Doença de Chagas em Belém, do Ministério da Saúde, Soraya Oliveira, a principal maneira de combater focos é aumentar as condições de higiene dos locais que vendem açaí. “Para quem toma o produto em local registrado e fiscalizado pela Secretária de Saúde, o risco é praticamente nulo", afirmou.
Ela também chamou atenção para que a população seja constantemente orientada para a falta de higiene em produções artesanais de beira de estrada, cuja grande maioria, segundo Soraya, não toma providências contra qualquer tipo de contaminação.
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