terça-feira, 13 de maio de 2008

Sensação de impunidade

R$ 100 mil. Valor que o fazendeiro Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, pagou por terras da família de Amair Cunha, nas vésperas do segundo julgamento que inocentou o fazendeiro da acusação de ser o mandante do assassinato da missionária norte-americana Dorothy Stang.
Bida havia sido condenado a 30 anos de reclusão pelo mando do assassinato, ocorrido em fevereiro de 2005 na zona rural de Anapu, sudoeste paraense.
O júri durou dois dias e foi marcado por depoimentos que contradisseram revelações já apresentadas à Justiça. Amair Feijoli Cunha, o Tato, já sentenciado a 18 anos de prisão e intermediador confesso do crime, negou a versão que havia apresentado à Justiça em abril de 2006, quando disse ter sido procurado pelo fazendeiro Vitalmiro Moura para contratar o pistoleiro Rayfran e um outro acusado por R$ 50 mil de recompensa.
No depoimento desta terça-feira (6/5), no entanto, desmentiu as declarações anteriores e afirmou que só agora é que estaria falando a verdade por ter se convertido à religião evangélica.

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