Agência Estado
Voltar do trabalho, chegar em casa e não ser recebida pela filha; não poder dormir com ela, com as pernas entrelaçadas, como era o costume das duas. Essa é a hora mais difícil do dia para Ana Carolina Oliveira, de 24 anos, que passou hoje o primeiro Dia das Mães sem sua filha, Isabella Nardoni, de 5 anos, morta no final de março ao ser jogada do sexto andar do apartamento do pai, Alexandre Nardoni, e de sua madrasta, Anna Carolina Jatobá.
Bastante emocionada, Ana concedeu neste domingo entrevista exclusiva para o Fantástico, da TV Globo. Mesmo abalada, porém, Ana teve discernimento para afirmar que acredita no envolvimento direto do pai e da madrasta de Isabella no crime. E foi além: para a mãe, o ciúme pode ter sido motivo do crime.
Sobre a recente entrevista do casal concedida também ao Fantástico, a mãe de Isabella foi firme ao dizer que aquilo "não foi convincente". Ana informou que falava muito pouco com Nardoni, após a separação do casal. Ela ressaltou o papel preponderante do pai de Nardoni, Antonio Nardoni. "Tudo que eu tinha que resolver, e que envolvia o Alexandre, eu ligava para o pai dele (Antônio)", disse, acrescentando que Alexandre pagava pensão de R$ 250 para Isabella.
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