Darte Vasques
O Liberal Um grupo de aproximadamente 200 pessoas, inclusive fuzileiros navais da Marinha, realizou entre os dias 16 a 18, uma simulação de greve geral no Porto da Companhia Docas do Pará em Santarém, usando três navios e embarcações de pequeno porte. O exercício testou os procedimentos adotados pela Marinha na proteção do porto seguindo um conjunto de normas de segurança orquestradas pelo Presidente da República. Segundo o comandante Neves, a Marinha do Brasil juntamente com Exército e Aeronáutica podem ser convocados pelo Presidente da República para intervir na questão dos portos. 'Os portos são objetos de segurança nacional. Por prestarem apoio logístico às divisas do Brasil com relação às exportações e importações de material, abastecimento de gêneros e combustíveis. Nesse caso, aqui dos portos, a Marinha do Brasil está sendo acionada através de um exercício anual para proteger a infra-estrutura de forma que não comprometa o bom funcionamento', explica o comandante. Os exercícios realizados pelas forças navais brasileiras são os mais recentes de uma série de manobras realizadas pelos militares em todo o país e demonstraram o poder das forças navais brasileiras em defesa dos portos. De acordo ainda com o comandante Neves, para esta intervenção no porto de Santarém na área do comando do 4º Grupamento Naval, envolveram-se na operação homens do Grupamento de Patrulha Naval do Norte e do Grupamento dos Fuzileiros Navais de Belém. 'As atividades foram desenvolvidas nos dois dias com tudo aquilo que pode ocorrer ficticiamente, mas que poderiam ocorrer em situação real, caso de tumultos situações que podem colocar em risco a operação do porto', continua o comandante. 'A nossa função aqui não é de segurança pública, pois a segurança pública é destinada às policias militares, civil e federal'. Os exercícios militares envolveram a utilização dos navios Patrulha Bocaina, Bracuí, Paraty, lanchas da Capitania dos Portos de pequeno e um efetivo ideal apenas para o adestramento, em torno de 150 a 200, militares com o pessoal dos navios, da delegacia e os fuzileiros, mas segundo Neves dependendo da necessidade esse número pode ser maior dependendo do grau de intensidade do que estaria ocorrendo. Para o comandante Neves, o exercício da Marinha vai testar também o limite as instalações e equipamentos de segurança. A Marinha considera que possibilidade de ocorrência de ações de infiltração, agitação ou invasão nos portos exige medidas preventivas. 'Este tipo de exercício faz com que nossa tropa reconheça melhor as dimensões e características da área, garantindo uma maior eficácia em situações de defesa', conclui Neves.
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