OPERAÇÃO ANANIAS Funcionários do Ibama, Sefa e Sectam faziam parte do esquema de fraude de documentos para comercialização de madeira extraída da Transamazônica
A Polícia Federal deflagrou, nesta sexta-feira, 2, a “Operação Ananias”, que há sete meses vinha investigando a atuação de uma quadrilha especializada em fraudar documentos para comercialização de madeira extraída da região da Transamazônica, o que constitui crime ambiental. O grupo agia em sete municípios do Pará e contava com a participação de funcionários do Ibama, Sefa e Sectam. Até o final do dia , 25 pessoas haviam sido presas, sete delas na capital, quatro em Santarém, uma em Placas, uma em Itaituba, e oito em Altamira.O nome da operação é uma referência ao personagem bíblico do livro dos apóstolos que juntamente com a esposa Safira, teria omitido ao apóstolo Pedro, o real valor do dinheiro arrecadado com a venda de um terreno.A Justiça expediu 35 mandados de prisão contra seis madeireiros, sete despachantes e doze servidores públicos - sendo seis do Ibama, três da Sefa e três da Sectam, além de outros envolvidos. Também foram liberados 40 mandados de busca e apreensão a serem cumpridos nas cidades de Altamira, Belém, Itaituba, Santarém, Porto de Moz, Placas e Uruará. Os pedidos de prisão temporária foram expedidos pelos juízes Antônio Carlos de Almeida Campelo e Herculano Martins Nacif, da Vara Única da Justiça Federal em Altamira. Pesam sobre os envolvidos as acusações de fraudes de documentos, corrupção ativa e passiva de servidores estaduais e federais, inserção de dados falsos em sistemas da administração pública e violação de sigilo funcional, entre outros crimes. As investigações, contaram com o apoio da Procuradoria do Ibama, sediada em Brasília. A “Operação Ananias” envolveu a participação de cerca de 150 policiais federais lotados no Estado e contou com o apoio das polícias do Maranhão, Piauí e Ceará. Em Belém foram presos Neuton Carlos Riker, 61 anos (meteorologista da Sectam); Altiléia Cabral de Souza, 46 (despachante); Anísio Teófilo, 53 (proprietário da Tigre Timber Indústria e Comércio, sediada em Icoaraci); Alexandra Simone Santos de Almeida, 36 (Secretária de uma madeireira); Ivan da Costa Lobato, 27 (Engenheiro Florestal da Sectam) e Rosarinha Lacerda do Nascimento, 53 (despachante, aposentada da Funasa) e Maria do Socorro de Jesus Cruz,44 (Economista).Rosarinha é apontada como principal alvo da operação. Anísio Teófilo e Chertes Gomes são reincidentes em processos de crimes ambientais. Ambos foram presos nas operações “Renascer” e “Curupira”, deflagradas nos anos de 2005 e 2006.A quadrilha agia adulterando Dorf (Documento de Origem Florestal), antiga ATPF (Autorização para Transporte de Produtos Florestais). Os donos de madeireiras pagavam os funcionários dos órgãos responsáveis para fazerem a adulteração nos documentos, aumentando a quantidade de produtos comercializados. As adulterações eram pagas “por fora”, com depósito nas contas dos envolvidos. A Polícia Federal ainda não contabilizou o quanto a quadrilha lucrou com as adulterações. Com a quadrilha, a PF apreendeu cinco armas e vários computadores que serão periciados. Para o delegado José Sales é possível que existam mais envolvidos no esquema, só que em grau menor de participação.Todos ficarão presos em cumprimento a mandados de prisão temporária e a polícia aguarda a liberação da preventiva. Os homens permanecerão na sede da PF e as quatro mulheres transferidas para o Centro de Recuperação Feminino(CRF), no Coqueiro. Todos foram autuados por crime ambiental, corrupção ativa e formação de quadrilha.
A Polícia Federal deflagrou, nesta sexta-feira, 2, a “Operação Ananias”, que há sete meses vinha investigando a atuação de uma quadrilha especializada em fraudar documentos para comercialização de madeira extraída da região da Transamazônica, o que constitui crime ambiental. O grupo agia em sete municípios do Pará e contava com a participação de funcionários do Ibama, Sefa e Sectam. Até o final do dia , 25 pessoas haviam sido presas, sete delas na capital, quatro em Santarém, uma em Placas, uma em Itaituba, e oito em Altamira.O nome da operação é uma referência ao personagem bíblico do livro dos apóstolos que juntamente com a esposa Safira, teria omitido ao apóstolo Pedro, o real valor do dinheiro arrecadado com a venda de um terreno.A Justiça expediu 35 mandados de prisão contra seis madeireiros, sete despachantes e doze servidores públicos - sendo seis do Ibama, três da Sefa e três da Sectam, além de outros envolvidos. Também foram liberados 40 mandados de busca e apreensão a serem cumpridos nas cidades de Altamira, Belém, Itaituba, Santarém, Porto de Moz, Placas e Uruará. Os pedidos de prisão temporária foram expedidos pelos juízes Antônio Carlos de Almeida Campelo e Herculano Martins Nacif, da Vara Única da Justiça Federal em Altamira. Pesam sobre os envolvidos as acusações de fraudes de documentos, corrupção ativa e passiva de servidores estaduais e federais, inserção de dados falsos em sistemas da administração pública e violação de sigilo funcional, entre outros crimes. As investigações, contaram com o apoio da Procuradoria do Ibama, sediada em Brasília. A “Operação Ananias” envolveu a participação de cerca de 150 policiais federais lotados no Estado e contou com o apoio das polícias do Maranhão, Piauí e Ceará. Em Belém foram presos Neuton Carlos Riker, 61 anos (meteorologista da Sectam); Altiléia Cabral de Souza, 46 (despachante); Anísio Teófilo, 53 (proprietário da Tigre Timber Indústria e Comércio, sediada em Icoaraci); Alexandra Simone Santos de Almeida, 36 (Secretária de uma madeireira); Ivan da Costa Lobato, 27 (Engenheiro Florestal da Sectam) e Rosarinha Lacerda do Nascimento, 53 (despachante, aposentada da Funasa) e Maria do Socorro de Jesus Cruz,44 (Economista).Rosarinha é apontada como principal alvo da operação. Anísio Teófilo e Chertes Gomes são reincidentes em processos de crimes ambientais. Ambos foram presos nas operações “Renascer” e “Curupira”, deflagradas nos anos de 2005 e 2006.A quadrilha agia adulterando Dorf (Documento de Origem Florestal), antiga ATPF (Autorização para Transporte de Produtos Florestais). Os donos de madeireiras pagavam os funcionários dos órgãos responsáveis para fazerem a adulteração nos documentos, aumentando a quantidade de produtos comercializados. As adulterações eram pagas “por fora”, com depósito nas contas dos envolvidos. A Polícia Federal ainda não contabilizou o quanto a quadrilha lucrou com as adulterações. Com a quadrilha, a PF apreendeu cinco armas e vários computadores que serão periciados. Para o delegado José Sales é possível que existam mais envolvidos no esquema, só que em grau menor de participação.Todos ficarão presos em cumprimento a mandados de prisão temporária e a polícia aguarda a liberação da preventiva. Os homens permanecerão na sede da PF e as quatro mulheres transferidas para o Centro de Recuperação Feminino(CRF), no Coqueiro. Todos foram autuados por crime ambiental, corrupção ativa e formação de quadrilha.
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