quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Incra tem cinco servidores afastados por 60 dias

Pedro Aquino (acima) e Dilton Tapajós terão seus sigilos quebrados

Deixou ontem à noite a sede da Superintendência do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) logo que foi informado do afastamento o superintendente do Incra em Santarém, Pedro Aquino de Santana. Além dele mais quatro servidores acusados pelo Ministério Público Federal (MPF) de suposta prática de improbidade administrativa serão afastados por 60 dias de seus cargos e funções.

Eles ainda terão quebrados seus sigilos bancário, fiscal e telefônico.

A liminar judicial que afasta os funcionários foi concedida ontem, quarta-feira (17), pelo juiz federal substituto da 5ª Vara, Antonio Carlos Almeida Campelo, que responde pela Subseção Judiciária de Altamira.

Além de Pedro Aquino, serão afastados Sílvio Carneiro de Carvalho, superintendente-adjunto; Bruno Lourenço Kempner, executor de Altamira; Luiz Edmundo Leite Magalhães, chefe da Divisão de Desenvolvimento; e Dilton Rego Tapajós, chefe da Procuradoria Jurídica.

Durante o período de afastamento, eles não poderão permanecer nas dependências privativas de funcionários e, além disso, ficarão proibidos de acessar os sistemas de dados informatizados.

Quem desobedecer qualquer item da decisão judicial pagará uma multa diária no valor de R$ 5 mil.

Nenhum comentário: