Marinha diz que não riscos de o barco se chocar contra bancos de areia
Darte Vasques
Agência Amazônia
O navio mercante 'Castillo de Guadalupe', da empresa espanhola Elcano, que tem filial no Brasil, está fundeado há quase um mês em frente ao município de Santarém, no oeste paraense. Segundo o tenente Alves, encarregado da Divisão de Segurança do Tráfego Aquaviário da Capitania dos Portos, a embarcação passa por reparos que deveriam estar concluídos 15 dias atrás. Não há, no entanto, risco de encalhar em bancos de areia.
Darte Vasques
Agência Amazônia
O navio mercante 'Castillo de Guadalupe', da empresa espanhola Elcano, que tem filial no Brasil, está fundeado há quase um mês em frente ao município de Santarém, no oeste paraense. Segundo o tenente Alves, encarregado da Divisão de Segurança do Tráfego Aquaviário da Capitania dos Portos, a embarcação passa por reparos que deveriam estar concluídos 15 dias atrás. Não há, no entanto, risco de encalhar em bancos de areia.
O navio, usado para o transporte de bauxita das mineradoras da região, vinha do porto de Vila do Conde, em Barcarena, para a cidade de Porto Trombetas. Ele foi construído pelo estaleiro 'Reunidas Caneco', na capital fluminense, em 1982, com mais de 218 metros de comprimento total e sete porões de cargas, sendo batizado 'Doceorion' pelo armador Vale do Rio Doce Navegação S.A., que o encomendou. Somente em 2001 foi adquirido pela empresa Elcano e renomeado 'Castillo de Guadalupe'.
O tenente Alves disse que o comandante informou à Capitania dos Portos que a embarcação parou quando houve um problema no sistema de resfriamento do motor principal. 'Foi feito esse reparo e posteriormente uma nova vistoria foi realizada pelo pessoal técnico, constatando outros problemas devido a esse resfriamento do motor. Por causa disso, foi preciso enviar um peça para fazer o reparo fora', disse o encarregado. Também se cogita o 'Castillo de Guadalupe' sair da cidade rebocado.
A Capitania dos Portos em Santarém desconhecia que o navio Castillo de Guadalupe já tinha um histórico com vários problemas, mas acredita que o problema atual não esteja ligado à interdição por que passa o navio. No final do ano passado, uma denúncia do Sindicato Nacional dos Oficiais da Marinha Mercante (Sindmar) em Belém, à Delegacia Regional do Trabalho (DRT), no Pará, provocou a interdição.
A ação do Sindmar denunciou equipamentos inoperantes, outros operando irregularmente, e as constantes falhas de operação do sistema de comando de abertura e fechamento à distância das válvulas para lastrar e deslastrar o navio, além das altas temperaturas das acomodações sem qualquer conforto a bordo, comprometendo o descanso da tripulação e estimulando, desta forma, a fadiga.
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